quinta-feira, 18 de julho de 2013

DISCUSSÃO ENTRE A LITERATURA E O ENSINO


 







No segundo momento da aula do dia: 09/07/2013, após as indagações feitas acerca do filme: Dentro de Casa, a professora Giselly,  continuou discorrendo sobre literatura e arte. Nesta perspectiva,  o que fazer  dentre a literatura e o ensino: Obrigatoriedade  X  Liberdade. Segundo a professora Giselly,  os professores como mediadores de leitores devem trabalhar sim o prazer de ler, mas que isso não acontece de  forma imediata. Daí, como ensinar o prazer de ler? Para ela, é preciso que os alunos tenham conhecimento com a literatura. Aprender o prazer pela  arte da literatura é um desafio que faz o sujeito avançar como leitor e como telespectador na sua experiência na literatura, na obra de arte. A professora ressalta que a literatura está na escola para dá sentido a uma educação literária.
O professor - leitor constrói com seus alunos uma relação de leitor para leitor,  levando para sala de aula práticas diversas de leitura e de escrita,  apresentando para o aluno, nomes de  autores desconhecidos, dando dicas de livros, obras de diferentes épocas, filmes e culturas iluminando assim a relação da arte com a vida, a ciência, a ética, a religião.  A esta altura, é exatamente isto, que a professora Giselly de Literatura,  faz em nossa turma do 6º  Período do Curso de Pedagogia da UFAL,  durante sua aulas no final ela sempre nos dá muitas sugestões de leituras,  ampliando os nossos conhecimentos pela literatura e pela arte, fazendo-nos avançar na nossa competência literária. Dada essa observações relevantes, faz-se necessário, suscitar que todo trabalho literário com a literatura infere o contato da interação com o outro: ler para o outro, ouvir o outro, escrever para o outro. Mas não é apenas ler porque o outro mandou. Logo, o contato com a literatura não começa do nada, é preciso que as crianças tenham um acúmulo de leituras para se tornarem leitores devendo haver um equilíbrio entre continuidade e diversidade. É preciso que haja permanência, se crie hábitos de leitura, oficinas literárias. No entanto, não é isso que acontece, nas escolas existem muitas dificuldades da escolarização dessas práticas; fragmentação em razão do tempo ( apenas 50 min da aula); necessidades de controle das aprendizagens; além dos propósitos escolares versus os propósitos sociais; divisão de direitos e deveres de alunos e professores.

 

No final da aula foi ressaltado pela professora, que a literatura não é um todo uniforme, ela é muito diversificada. Por fim, nos deixou dica de leitura da Gramática da Fantasia, livros de oficinas de Gianni Rodari, livro do Flaubert
 (autor francês), Delia Lerner.
No final da aulra além das dicas de leitura,  a professora Giselly, também nos mostrou lindos trabalhos de quando ela dava aula para Educação Infantil, todos realizados em suas aulas e as criações  feitas pelas  criança:  produção de jornal dos alunos (desenhos, historinha, textos, comentários, etc,. ) em suma, muito interessante!

Sugestão de Leitura sobre este tema:http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/preciso-dar-sentido-leitura-423530.shtml

Delia Lerner: "É preciso dar sentido à leitura"

Segundo a educadora argentina, o conhecimento acumulado desde os anos 1970 permite ao professor reformular conceitos e práticas para formar leitores de verdade

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DELIA LERNER. Foto: Magdalena Gutierrez
DELIA LERNER
Uma série de pesquisas científicas feitas nos últimos 35 anos provocou alterações radicais no conhecimento da aquisição da leitura e da escrita pelas crianças. Em consequência, mudaram as concepções do ensino de língua e de alfabetização e também o modo de abordar esses conteúdos.Entre os especialistas no assunto, a educadora argentina Delia Lerner se destaca pela atuação abrangente e intensa em termos científicos e práticos. Ela assessora órgãos governamentais e instituições particulares na Espanha e em vários países da América Latina.
Professora de graduação e de mestrado nas universidades de Buenos Aires e La Plata, Delia trabalha ainda numa escola de nível fundamental - que considera seu "melhor laboratório" - e é consultora de diversos projetos. No Brasil, participa do programa Escola que Vale, do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo, e aconselha o Ministério da Educação nas áreas de alfabetização, currículos e livros didáticos.
Seu campo de atuação estende-se também à didática da Matemática. "Quando dá tempo, eu escrevo", completa Delia, que tem vários livros publicados no Brasil. A seguir, ela fala sobre o ensino de leitura e escrita, os equívocos mais comuns na área e a formação de professores.

DENTRO DE CASA: O FILME

 

Aula do dia: 09/07/2013

No primeiro momento, a professora Giselly começou logo debatendo, comentando, perguntando para turma sobre o que achamos do filme: DENTRO DE CASA, que assistimos no auditório do CEDU na aula anterior do dia:02/07. A esse respeito, sugiram muitos comentários sobre o filme, como por exemplo: o filme foi muito bom, porém, às vezes, confuso, mas foi interessante, pois prendeu a nossa atenção, despertou interesse, uma pessoa falou que só não gostou da sena de sexo, outra que só não gostou do final, enfim, a verdade é, que, para a maioria da turma, no geral, o filme foi muito rico, principalmente, no que diz respeito, a literatura, pois o tempo todo o filme estava retratando a relação professor-aluno na qual, o professor estava sempre incentivando o aluno a ler diversos livros, escrever e ser escritor e isso despertou também o interesse do próprio professor.
Ainda com relação ao filme, a professora ressalta, que foram muitos os motivos que a motivaram a escolha deste filme para que assistíssimos. segundo a Giselly, a partir do momento que falamos de literatura e arte, nada nos impede de falarmos o que gostamos e o que não gostamos, assim como quando começamos a ler um livro e não terminamos, pois temos esse direito como leitor, com o filme, é do mesmo jeito, assistirmos ou não até o final, ou seja, com relação a arte, cada um tem uma resposta pessoal para ela. Na verdade, sempre que lemos um livro ou assistimos a um filme,  ampliarmos e enriquecermos o nosso repertório como leitores e como telespectadores. E foi exatamente isso que aconteceu conosco depois que assistimos o filme: "Dentro de Cada".

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A IMPORTÂNCIA DOS FANTOCHES NA EDUCAÇÃO INFANTIL



O uso dos fantoches na educação infantil é muito relevante para a construção de uma aprendizagem lúdica e divertida, pois  podemos ensinar diversas coisas usando os personagens das histórias. E o mais interessante desse método, é a alegria que é passada para as crianças com os fantoches, no qual permite que as crianças participem e entrem na história contada, através das músicas e dos diálogos dos personagens. A esse respeito, tivemos a oportunidade de sentir e perceber de perto através de uma experiência vivenciada no nosso Estágio Supervisionado II, do Curso de Pedagogia da UFAL.



MEU INÍCO DE VIDA COM A LITERATUARA

Aula do dia: 28/05,

A professora Giselly,  pediu para que fossem lidas as nossas experiências de início de vida com a literatura.  Nesta perspectiva, na sala  várias histórias de alunos(as) foram relatadas.

MEU INÍCIO DE VIDA COM A LITERATURA.


Lembro-me que a minha saudosa mãe, foi a minha primeira professora. Mas recordo-me que a sua preocupação de início era somente que eu aprendesse a escrever o meu nome,  a contar e fazer contas com a tabuada e ler a cartilha. Mas eu fui muito além, pois costumava ler tudo que via pela frente: jornais que vinham enrolados com compras, placas, nomes de lojas. E assim, logo que entrei numa escola com 8 anos para fazer a 1ª série, professora me passou para a 2ª série,  porque eu lia e escrevia sem muita dificuldade, ou seja estava mais desenvolvida na aprendizagem do que as outras crianças. Na escola comecei a ter contato com livros didáticos e dois anos depois, já estava escrevendo cartas para os meus familiares distantes e também para os meus vizinhos quando precisavam.
Infelizmente, não tive contatos com livros de histórias infantis, livros clássicos,  gibis. Na verdade, eu ouvia muitas histórias, bonitas: de sapos que virou príncipe, de reis e rainhas, lobisomem que eram contadas pelos vizinhos,  irmãos mais velhos, meus pais, geralmente, à noite no claro da lua no interior.


 

Quando tinha  12 anos, comecei a ler gibis e muitos romances de Júlia, Bianca, e confesso que achava o máximo! Já aos 16 anos, comecei a ler revistas informativas: Isto é, Veja e outras, essa experiência eu aprendi com o meu namorado, depois conheci um primo que tinha livros de história e um amigo que gostava muito de Paulo Coelho e eu acabei lendo vários livros deste autor,  porém o que eu mais me recordo agora do livro: Alquimia, outros livros que li e me recordo bem,  foi: Senhora e Luciola,  de José de Alencar. Mas na verdade, a minha experiência maior com a literatura foi quando comecei a fazer o Magistério.

GRAÇA

O PROFESSOR LEITOR E SUA IMPORTÂNCIA

Na aula do dia 21/05


 



A  professora Giselly,  fez uma esplanação acerca do professor - Leitor e sua importância na vida e formação de leitores. Desse modo, citou vários nomes de autores como: Marcel Proust, Frank Miller, Mayrant Gallo, Roland Barthos e outros.
Segundo a professora Giselly, o professor precisa gostar de ler, ou seja precisa ser um bom leitor para poder formar leitores;  e que a leitura não é um processo  linear. Aqui ela também ressalta, que bons leitores, não necessariamente, são pessoas melhores..., apesar da leitura ser muito importante, mas ler vai além das palavras, isto é, a leitura é muito mais do que decifrar palavras. Ela faz indagações como:



 

 o que é ser leitor? Ou que leitor queremos formar? Ser leitor supõe converter a leitura em uma prática voluntária e cotidiana, uma atividade de leitor livremente, desejada e prazerosa.
Nesta mesma aula, a professora nos pediu para trazermos na semana seguinte escrito: como foi o nosso ingresso na literatura, ou seja, o nosso início de história de vida na literatura.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

O LIVRO ILUSTRADO: ENTRE PALAVRAS E IMAGENS








 



A aula do dia: 25/06/13,  foi sobre o livro ilustrado e sua importância. Segundo a professora Giselly de  Literatura Infantil, o livro infantil não é um livro "bobinho", é um livro para qualquer idade; é um livro que inclui a criança,  e o livro ilustrado ajuda a entender na compreensão da leitura, por isso, a importância de falar sobre  o LIVRO ILUSTRADO.

O que é o livro ilustrado? O livro ilustrado tem como fundamental a leitura pela imagem:

Livro Brinquedos;
Livro História em quadrinhos;

Livro Interativo;
Livro Imaginativo;
Livro Pop - up.
Segundo a professora, existem livros que, para ler é preciso fazer articulação entre texto e imagem. E que a ilustração amplia a leitura da história, a imagem não é um mero acessório.
Nesta aula, a professora trouxe vários livros e nos mostrou  diferentes técnicas e estilos,  diferentes formas sequenciadas e uma variedade de formatos de livros: formato vertical, formato à francesa, formato horizontal - à italiana, formatos inovadores. Desse modo,   tivemos a oportunidade de ver muitos livros e comentários:   também ouvimos várias histórias contadas pela professora Giselly.  Faz-se necessário discorrer que foi muito fascinante esta aula! Cada história,  mais interessante do que a outra... A professora Giselly enfatizou,  que se começa ler um livro pela capa, explorando-a. Comentou também,  sobre a importância da moldura do livro e nesse contexto nos pediu para pesquisar sobre o aitor: Antony Brwone.  Em suma, nos deixou várias dicas de leituras de livros como:
Flicts
Asa de Papel (literatura metáfora);
Cena de rua - de Ângela Lago  (livro de formato inclinado);
Vizinho, Vizinho;
Do outro lado da àrvore - de Mandana Sarati;
Não vou dormir;
Vocês el parque - de Antony Browne.


 



 

VEJA ESSE VÍDEO: A menina que odiava livros